Montanha da insanidade
sexta-feira, 15 de março de 2013
Documentário "O dia que durou 21 anos"
quinta-feira, 14 de março de 2013
Prólogo
A vida tem mesmo dessas coisas que a gente quase nunca entende. Quando você pensa que está no controle da situação, "pimba", ela (a vida, ou aquela perna que você acha ser a mais firme e confiante...) te dá uma rasteira e você tem que, novamente, se levantar e tentar segurar pelo menos o que sobrou (de vontade, de amor pelo que faz, de esperança no ser humano, dos cacos de si mesmo).
"Lá e de volta outra vez..."
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Cypherpunks: liberdade e o futuro da internet
Cypherpunks
Liberdade e o futuro da internet
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
O Que Vejo
são resquícios de amor
São lembranças sem saída
um vazio corredor
Vejo rostos
Lutas
Sangue
Labuta...
vejo esperança
Amor
Orgulho
Dor...
Vejo tudo
Estrada
Alma
Nada...
Vejo carinho
Amizade
Distância
Dança...
Vejo o que sinto, o que senti
vejo tudo o que passei
Vale a pena o que vivi?
Eu confesso, já não sei...
18/12/2001.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Uma Homenagem!
Che Comandante
(Poema de Nicolas Guillén)
Não porque tenhas caído
tua luz é menos alta.
Um cavalo de fogo
sustenta tua escultura guerrilheira
entre o vento e as nuvens da Sierra.
Não porque calado és silêncio.
E não porque te queimem,
porque te ocultem sob a terra,
porque te escondam
em cemitérios, bosques, páramos,
vão impedir que te encontremos,
Che Comandante,
amigo.
Com seus dentes de júbilo
a América do Norte ri. Mas logo
revolve-se em seu leito
de dólares. Coagula-se o riso
em máscara,
e teu grande corpo de metal
sobe, se dissemina
pelas guerrilhas como abelhas,
e teu ancho nome ferido por soldados
ilumina a noite americana
como uma estrela súbita, caída
em meio a uma orgia.
Tu o sabias, Guevara,
mas não o disseste por modéstia,
por não falar de ti mesmo,
Che Comandante,
amigo.
Estás em toda parte. No índio
feito de sonho e cobre. No negro
revolto em espumosa multidão,
no ser petroleiro e salitroso,
no terrível desamparo
da banana, e na grande pampa dos couros,
e no açúcar e no sal e nos cafezais,
tu, móvel estátua de teu sangue como te derrubaram,
vivo, como não te queriam,
Che Comandante,
amigo.
Cuba te sabe de memória. Rosto
de barbas que clareiam. Marfim
e azeitona em pele de santo jovem.
Firme a voz que ordena sem mandar,
que manda companheira, ordena amiga,
terna e dura de chefe camarada.
Vemos-te cada dia ministro,
cada dia soldado, cada dia
gente franca e difícil
cada dia.
E puro como um menino
ou como um homem puro,
Che Comandante,
amigo.
Passas em teu desbotado, roto, esburacado traje
de batalha.
O da selva, como antes foi o da Sierra.
Desnudo, o poderoso peito de fusil e palavra,
de ardente vendaval e lenta rosa.
Não há descanso.
Saúde, Guevara!, ou melhor,
daqui de nossa longínqua América, espera-nos.
Partiremos contigo. Queremos
morrer para viver como tu morreste,
para viver como tu vives,
Che Comandante,
amigo.
(Tradução: Angélica Torres e Glória Cardell)
"Se sentes a dor dos demais como tua mesma dor...terás vivido a solidariedade essencial" (Che Guevara)