sexta-feira, 15 de março de 2013

Documentário "O dia que durou 21 anos"

Boa Noite pessoal!

Hoje resolvi postar os links para um documentário muito interessante sobre o Golpe Militar de 31 de Março de 64 e da ditadura que se instalou em nosso país logo na sequência..

Foram 21 anos de repressão, durante os quais o povo brasileiro testemunhou torturas, sequestros, desaparecimentos e diversos outros tipos de crimes.

O documentário está dividido em três partes:


1ª Parte



2ª Parte



3ª Parte


Bom, assistam para conhecer ou relembrar estes fatos históricos. É realmente um conteúdo muito rico!

Espero que gostem.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Prólogo

Foto: JMP

A vida tem mesmo dessas coisas que a gente quase nunca entende. Quando você pensa que está no controle da situação, "pimba", ela (a vida, ou aquela perna que você acha ser a mais firme e confiante...) te dá uma rasteira e você tem que, novamente, se levantar e tentar segurar pelo menos o que sobrou (de vontade, de amor pelo que faz, de esperança no ser humano, dos cacos de si mesmo).

Muitas pessoas acham que tudo o que acontece nas nossas vidas é por obra do destino, que seria o único responsável por nossas perdas, tropeços, mas também as nossas vitórias e alegrias. Mas será mesmo que as pessoas já nascem com suas existências cuidadosamente calculadas pelo DESTINO (Karma? herança de vidas passadas?) Devemos, portanto, resignar-nos e entregar nossos sonhos a ele?

Há quem diga também que existe um Deus, supremo, que vive a nos olhar e vai, de acordo com o que fazemos de bom ou mau (nossas escolhas de caminhos) - que o agrade ou não - durante a vida, nos dando o que merecemos, ou melhor, o que fazemos por merecer. 

Será que existe mesmo este Deus, que faz de nós, de nossas vidas brinquedos seus, sem se se importar com o que queremos para nosso futuro?

Será então que não existe o Deus bondoso e amável que tanto nos falam (e é Nele que acredito)?

É como se diz por aí, cada pessoa pensa diferente das demais e por isso não se pode saber o que cada uma das milhares que dividem (aos trancos e barrancos) esta vastidão de terras acha de tudo isso. Mas posso dizer com certeza e toda a convicção o que penso, e preciso para isto de apenas uma palavra: 

CASUALIDADE!

"Lá e de volta outra vez..."

Bom pessoal, estamos de volta...
Andei um pouco ocupado com a faculdade, ainda estou, mas pouco, rsrsrs!

Tentarei inserir postagens com mais frequência e espero que agradem os (agora poucos mas, espero que, em breve muitos) leitores/amigos. Serão postagens variadas: Poemas (como de costume), curiosidades, notícias interessantes, ideias anormais concebidas em noites normais, desenhos, pinturas, fotos, entre outras que possam interessa-los tanto quanto me interessam...

Quero hoje postar um texto de minha autoria, bem antigo, mas que me pareceu muito propício.
Vamos lá então?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Cypherpunks: liberdade e o futuro da internet

Chega às livrarias nessa semana o primeiro livro de Julian Assange, cofundador e editor-chefe do WikiLeaks, no Brasil. O polêmico Cypherpunks: liberdade e o futuro da internet, está sendo lançado pela Boitempo Editorial.




Cypherpunks
Liberdade e o futuro da internet

Julian Assange et al.

Este livro não é um manifesto. Não há 
tempo para isso. Este livro é um alerta.”
Julian Assange

O livro é fruto de reflexões de Assange com um grupo de pensadores rebeldes e ativistas que atuam nas linhas de frente da batalha em defesa do ciberespaço. De forma bem sucinta, é um livro sobre vigilância em massa na internet e o uso das informações pessoais que circulam nesse meio por governos e grandes corporações, sobre como se dá esse controle. O livro é explicito na dimensão e gravidade do problema: empresas e governos dos países liberais dispõem hoje de mais dados pessoais sobre a vida privada dos seus cidadãos do que o governo da Alemanha oriental possuía nos anos dourados da Stasi. O assédio ao WikiLeaks e a ativistas da Internet, juntamente com as tentativas de introduzir uma legislação contra o compartilhamento de arquivos como o SOPA e ACTA, indicam que as políticas da internet chegaram a uma encruzilhada. Em um caminho encontra-se um futuro que garanta, nas palavras de ordem dos cypherpunks "privacidade para os fracos e transparência para os poderosos"; no outro, encontra-se uma internet que permite que governos e grandes empresas descubram cada vez mais sobre os usuários de internet e escondam suas próprias atividades. Assange e seus codebatedores abordam as questões complexas que envolvem essa escolha crucial.

(Texto de Artur Renzo - Comunicação / Boitempo Editorial)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Que Vejo

O que vejo em minha vida
são resquícios de amor
São lembranças sem saída
um vazio corredor

Vejo rostos
Lutas
Sangue
Labuta...

vejo esperança
Amor
Orgulho
Dor...

Vejo tudo
Estrada
Alma
Nada...

Vejo carinho
Amizade
Distância
Dança...

Vejo o que sinto, o que senti
vejo tudo o que passei
Vale a pena o que vivi?
Eu confesso, já não sei...

Jose Mauro de Paula.
18/12/2001.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Uma Homenagem!

Imagem retirada do site:
http://www.lovemarks.com/index.php?pageID=20015&lovemarkid=1721


Che Comandante
(Poema de Nicolas Guillén)

Não porque tenhas caído
tua luz é menos alta.
Um cavalo de fogo
sustenta tua escultura guerrilheira
entre o vento e as nuvens da Sierra.
Não porque calado és silêncio.
E não porque te queimem,
porque te ocultem sob a terra,
porque te escondam
em cemitérios, bosques, páramos,
vão impedir que te encontremos,
Che Comandante,
amigo.

Com seus dentes de júbilo
a América do Norte ri. Mas logo
revolve-se em seu leito
de dólares. Coagula-se o riso
em máscara,
e teu grande corpo de metal
sobe, se dissemina
pelas guerrilhas como abelhas,
e teu ancho nome ferido por soldados
ilumina a noite americana
como uma estrela súbita, caída
em meio a uma orgia.
Tu o sabias, Guevara,
mas não o disseste por modéstia,
por não falar de ti mesmo,
Che Comandante,
amigo.

Estás em toda parte. No índio
feito de sonho e cobre. No negro
revolto em espumosa multidão,
no ser petroleiro e salitroso,
no terrível desamparo
da banana, e na grande pampa dos couros,
e no açúcar e no sal e nos cafezais,
tu, móvel estátua de teu sangue como te derrubaram,
vivo, como não te queriam,
Che Comandante,
amigo.

Cuba te sabe de memória. Rosto
de barbas que clareiam. Marfim
e azeitona em pele de santo jovem.
Firme a voz que ordena sem mandar,
que manda companheira, ordena amiga,
terna e dura de chefe camarada.
Vemos-te cada dia ministro,
cada dia soldado, cada dia
gente franca e difícil
cada dia.
E puro como um menino
ou como um homem puro,
Che Comandante,
amigo.

Passas em teu desbotado, roto, esburacado traje
de batalha.
O da selva, como antes foi o da Sierra.
Desnudo, o poderoso peito de fusil e palavra,
de ardente vendaval e lenta rosa.
Não há descanso.

Saúde, Guevara!, ou melhor,
daqui de nossa longínqua América, espera-nos.
Partiremos contigo. Queremos
morrer para viver como tu morreste,
para viver como tu vives,
Che Comandante,
amigo.


(Tradução: Angélica Torres e Glória Cardell)


"Se sentes a dor dos demais como tua mesma dor...terás vivido a solidariedade essencial" (Che Guevara)